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Thursday, October 10, 2013

Ainda as eleições autárquicas:

Já passaram mais de oito dias mas ainda trazem sequelas. Quem as perdeu ainda não entendeu que após as dezanove horas, hora do fecho das urnas, teve ali o seu término. Depois é deitar mãos à obra, vencedores e vencidos, porque Freamunde está acima de tudo. Sei que tem havido quezílias por qualquer favor pedido em que o pedinte é tratado com desdém, quando não é mandado para ir à concorrência ou à junta de freguesia, para lhe tratar do assunto, quando quem o faz não sabe em que partido o pedinte votou.
Deu-se com alguém e, esse alguém, disse a um amigo que votou no partido a quem fez o pedido. Que nunca pensou receber tal resposta mas que daqui para a frente sabe como proceder com o autor da recusa ao seu pedido.
Que para informação, de todos, se dirigiu à Junta de Freguesia e ali foi bem recebida e, logo ali tratado o requerimento que tinha solicitado. Por isso o meu espanto que depois de passados uns dias haja alguém que proceda assim.
Freamunde, como disse, precisa da compreensão de todos para levar por diante as carências que o aflige. E, é com essa união que podemos fazer de Freamunde o que todos ansiamos - entendo que todos - mas depois de sabedor destas peripécias duvido.
Noutros tempos não se olhava a este tipo de situação. Podem dizer que vivíamos em ditadura. Mas nem essa evitava a união em torno de Freamunde. O sentir era tão forte como o querer. Por isso custa saber o desdém votado a quem precisa dos préstimos de outros embora pagos. Não quero acreditar que voltemos ao tempo dos Fariseus e Publicanos. Todos temos de viver uns com outros. E os que mais necessitam mais precisa dos outros.
Temos fama de ser solidários. Mas com actuações destas estamos a demonstrar que nos estamos a tornar num povo cínico e avarento. E, o avaro só olha para si. Freamunde não é isso. É muito mais que isso.

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