Este Mundo cada vez está pior e mal frequentado. Diziam os mais antigos que a erva daninha era difícil exterminá-la. A boa era devorada à menor coisa. Realmente é uma verdade inquestionável. É pena porque faz falta. Este “campo” está a ficar reduzido a erva daninha. A boa, a que me estou a referir, só pode ser Nelson Mandela.
Erva pura regada por água cristalina e branca neve. Mas este homem tinha um “defeito”. Um não, dois. Não era branco como a neve e por isso sofreu as agruras da vida. Além das da cadeia. Pois parte da sua vida foi no cárcere. A outra era que tinha ideias diferentes e melhores que certos senhores do Mundo. E… quando isso acontece há que isolá-los. Mas ainda bem porque assim pôde conservá-las para mais tarde as pôr em prática.
Erva pura regada por água cristalina e branca neve. Mas este homem tinha um “defeito”. Um não, dois. Não era branco como a neve e por isso sofreu as agruras da vida. Além das da cadeia. Pois parte da sua vida foi no cárcere. A outra era que tinha ideias diferentes e melhores que certos senhores do Mundo. E… quando isso acontece há que isolá-los. Mas ainda bem porque assim pôde conservá-las para mais tarde as pôr em prática.
Isolado de tudo e todos cada vez era melhor a sua conservação. Nas cadeias aprende-se a compreender melhor a vida. Estou a referir-me aos presos políticos. Os que ali lidaram com ele só recebiam respeito e consideração. Os carcereiros, como muitos apelidam, viam nele um ser humano incomparável. A tal erva boa. A que foi curtida pela neve branca mas que ficou sempre escura.
Anos mais tarde foram obrigados a dar-lhe a liberdade. O Mundo assim o exigia. Já antes as Nações Unidas o tentaram. Mas havia uns senhores feudais que se opuseram. Foram três. Para a posteridade aqui vão os nomes. Ronald Reagan, Margaret Thatcher e o Presidente da República da direita portuguesa, na altura Primeiro-ministro, a quem a desdita lhe pôs o nome de Aníbal Cavaco Silva. Dois já estão para onde vai Nelson Mandela. Ou aliás. Será que quem teve uma vida digna cá na terra não receba um bónus na eterna! Entendo que devia haver um lugar especial para quem é especial neste Mundo.
Mas… há um outro que se encontra entre nós, para desgraça de uns, que outros vivem à farta sem que ele, nada faça para o evitar e que agora tem o desígnio de ser Presidente da República Portuguesa. Na altura votou para não lhe ser dado o perdão de liberdade incondicional quando Nelson Mandela mais precisava. Agora na sua morte manda condolências à família e ao povo Sul Africano. Que hipocrisia! Sei que Nelson Mandela se pudesse as recebia. É um ser diferente da maioria dos hipócritas. Perdoou a quem mais mal lhe fez e de certeza perdoava a seres mais insignificantes. É a diferença entre intelectuais e ignorantes. E… Cavaco está nos segundos.
Mas… há um outro que se encontra entre nós, para desgraça de uns, que outros vivem à farta sem que ele, nada faça para o evitar e que agora tem o desígnio de ser Presidente da República Portuguesa. Na altura votou para não lhe ser dado o perdão de liberdade incondicional quando Nelson Mandela mais precisava. Agora na sua morte manda condolências à família e ao povo Sul Africano. Que hipocrisia! Sei que Nelson Mandela se pudesse as recebia. É um ser diferente da maioria dos hipócritas. Perdoou a quem mais mal lhe fez e de certeza perdoava a seres mais insignificantes. É a diferença entre intelectuais e ignorantes. E… Cavaco está nos segundos.
"Invictos
Fora da noite que me cobre,
Negra como um poço de pólo a pólo,
Agradeço o que deuses podem ser
Pela minha alma inconquistável.
Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erecta.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Teares mas o horror da máscara,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra, e deve encontrar, me sem medo.
Não importa quão estreito seja o portão,
Como cheio de castigos o pergaminho.
Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma. "
William Ernest Henley
Descanse los paz.
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