O Governo, ou melhor dizendo Miguel Relvas, deve estar com as orelhas a arder pela iniciativa de dar um programa semanal a José Sócrates aos domingos na RTP 1. Julgo que quando acederam nunca pensaram que o tal programa viesse a ter o efeito contraproducente que está a ter. Fizeram-no no sentido das audiências mas não se importavam de as perder. Se agora pudessem voltar atrás de certeza que o fariam. Estão habituados a fazer o mal e a caramunha. Mas com José Sócrates desenganam-se.
Todos os domingos demonstra como este governo engana os portugueses. E fá-lo com documentação. O mais bonito é que os membros do governo atingidos não vêm para a “praça pública” contestar. Sendo assim admitem. Por mim fico feliz por ver tal argumentação. Não perco um programa - se não o puder ver em directo gravo-o - mas há seguidores fidedignos que além de os gravar põem-nos no Youtube, Blogues ou Facebook.
Não é preciso ter uma eternidade de tempo de programa. A concorrência - como agora é usual dizer-se - bem prolonga o tempo de duração de entrevista do seu entrevistado dominical mas, mesmo assim, a maioria dos portugueses que gostam de estar informados não deixam de ouvir José Sócrates. Preferem ouvir a realidade da política e não a encomendada como faz Judite de Sousa. Não faz perguntas pertinentes a Marcelo Rebelo de Sousa como o caso de Braga Macedo com a Constituição da República Portuguesa e o Tribunal Constitucional. Prefere ouvir a publicidade aos livros.
Se em Portugal houvesse um Presidente da República chamava à pedra Braga de Macedo por lesar a Pátria. Mas como não temos Portugal está ao sabor destes traidores. Braga de Macedo não dizia que a Constituição está cheia de artigos marxistas se pudesse fazer as trafulhices a favor da sua filha Ana de Macedo. Tantos portugueses que tudo deram pela Pátria, mesmo no apogeu da sua juventude e, que nada beneficiaram, devem-se sentir indignados com tais declarações. Mas isso são os verdadeiros portugueses e não os plastificados.
Pois era isto que gostava de ouvir da boca de Marcelo Rebelo de Sousa. Mas não! Vai ali para fazer a sua homilia. Podia dizer que há muitas e boas pessoas que não se importam que lhes chamem marxista. Por exemplo: Papa Francisco assegura que não é marxista, mas que não se ofende se o apelidarem.
Por isso prefiro mil vezes ouvir José Sócrates que outros troca-tintas.
Por isso prefiro mil vezes ouvir José Sócrates que outros troca-tintas.
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