Não há provérbio mais verdadeiro. Mas muitas vezes não se faz o que ele nos manda. Umas vezes por deixar andar, outras porque somos preguiçosos e ainda outras porque contamos com ovo no cu da galinha. Se assim não fosse e como o dia de ontem, de S. Luzia, foi uma desgraça para o comércio local e feirantes que, todos os dias treze ou vinte e sete de cada mês, dias de feira em Freamunde, aqui vem no intuito de fazer negócio. Os ganhos nas feiras quinzenais são irrisórios e por isso os feirantes esperam que a feira de S. Luzia lhes traga outros proveitos.
Assim como as pessoas que vão feirar esperam uma variedade de artigos para ali poderem regatear. É sabido que a economia do país vai pela hora da morte e todos os cêntimos aproveitados vão fazer um melhor equilíbrio nas finanças domésticas.
Sendo assim, hoje fiquei admirado de não ver exposto no lugar da Feira nenhum feirante. Pensei para mim: mesmo com o dia mau (de ontem) foi bom para o negócio. Senão aproveitavam o dia de hoje para voltarem a expor os seus artigos. Isto é o que eu pensava.
À tarde foi-me dito que a razão de não haver artigos expostos se deveu a que a Junta de Freguesia não autorizou a comercialização neste sábado. Quem me disse assegurou-me que foi um feirante que lhe deu a notícia. Tenho por pessoa cordata quem me deu a notícia.
Mas… também não me convenço que a Junta de Freguesia não autorizasse tal iniciativa. Porque sabe a falta de negócio que passa o comércio de Freamunde. E tudo o que se possa angariar só traz vantagens à Junta de Freguesia. Uma Junta de Freguesia governa bem se vir os seus fregueses bem de vida. E não o seu contrário.
Por isso ser favorável a que o que não se faz no dia de S. Luzia se faça ao outro dia.
Por isso ser favorável a que o que não se faz no dia de S. Luzia se faça ao outro dia.
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