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Monday, November 4, 2013

O bichinho pelo futebol:

Todos ou quase todos gostam de futebol. É o desporto-rei. Por isso a paixão pela modalidade. Também a tenho. Só que há muito evito ver jogos do S. C. Freamunde. Explico porquê: devido aos meus afazeres profissionais havia domingos que não podia assistir. Quando estava com o domingo livre ia ver o jogo e o S. C. Freamunde perdia ou empatava. Pensava para comigo: dou azar. 
Assim deixei de ser um adepto assíduo. Mas lá vinha o apetite pelo jogo. Voltava. Continuava a mesma sina: empatava ou perdia. Assim passei a ir de longe-a-longe. Mas a profecia continuava. Então pensei: só voltarei quando a equipa que nos visitar ande muito mal classificada ou que o jogo seja de cariz particular ou social.
Foi o que aconteceu ontem. O S. C. Freamunde recebia o F. C. Perafita e este era e é o lanterna vermelha. A diferença pontual era quinze pontos em sete jogos, hoje dezoito, em oito jogos. O jogo era de cariz social. Aqui estavam os ingredientes para eu ir assistir ao jogo. E… lá fui.
Só que não me lembrei da sina. Também não pensava que ela voltava a aparecer. São o último classificado e da maneira que os meus amigos se referiam às exibições do S. C. Freamunde eram favas contadas. Não sou um optimista declarado mas às vezes confio no factor superior.
Outras vezes vem-me à memória o jogo com o Sport Clube de Rio Tinto. Atacávamos, atacávamos e atacávamos e não havia maneira de marcamos um golo. A única vez que o Rio Tinto foi à nossa baliza marcou golo. Continuamos a atacar, a atacar e atacar e a bola não passava aquele malfadado risco branco de cal, naquele tempo era cal, que delimita o comprimento do recinto do jogo e que se encontra por baixo da trave da baliza. E assim se passaram os noventa minutos e o Sport Clube de Freamunde perdeu o jogo. Jogo esse que no final do campeonato os dois pontos, nesse tempo as vitórias contavam dois pontos, nos fizeram bastante falta para sermos campeões distritais e subir à terceira Divisão Nacional que nessa data tinha um ano de vigência. Quem lucrou com isso foi o F. C. Avintes que assim se tornou campeão distrital.
Era no que vinha a pensar ontem quando me vim embora. Sim! Ao intervalo disse para comigo: não vais estar aqui à espera que volte a tal sina. Vais embora enquanto é tempo. Alguns meus amigos disseram: não vás que a vitória é nossa. Não sou dos que arriscam para depois ficar com remorsos. Afinal estou habituado a vir embora ao intervalo. Só que quando saía o S. C. Freamunde já estava a perder. Ontem não. Havia uma segunda parte e a supremacia era bastante embora as oportunidades não fossem muitas. Uma ou outra.
Cheguei a casa liguei o rádio e não havia maneira de a Rádio de Paços de Ferreira noticiar o resultado. Estavam a transmitir o jogo do F. C. Paços de Ferreira com o F. C. Arouca. Continuava a ouvir e nada dava. Até que relatam um golo do Freamunde mas logo disseram que o árbitro assistente que acompanhava o ataque do Freamunde anulou o golo. O locutor disse que deixava dúvidas. Pensei para mim: lá está a malapata. 
Só que volvidos poucos minutos voltou a noticiar golo. Só que desta vez não deixava dúvidas. Passados mais três ou quatro minutos novamente golo. E assim o resultado passou a ser de dois a zero e faltavam poucos minutos para o seu termo. 
Costuma-se dizer: “água mole em pedra dura tanto dá que até fura”. E assim aconteceu. Portanto vou estar arredado do Complexo Desportivo do Freamunde por mais uns tempos. A não ser que haja um jogo de cariz social. 

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