Há dias que ficam perpetuados nos anais da história. Os portugueses sabem-no e pela maioria deles tem um carinho e um significado especial, pois como disse, não é todos os dias que a história os relata. Fez ontem um ano e uma semana que foi a greve geral com uma manifestação em frente à Assembleia da República. Houve dezenas de feridos e várias detenções.
Todos os que assistiram aos acontecimentos ficaram indignados com a atitude de alguns manifestantes que ficaram ali a fazer finca-pé depois das Centrais Sindicais terem dispersado. O que se viu durante umas horas foi degradante. A PSP que ali fazia segurança foi insultada, ultrajada e agredida com pedras sem que para isso reagisse. Como disse fiquei indignado com o que estava a assistir. Pela inoperância da PSP e da brutalidade dos manifestantes. Quer queiramos ou não na democracia há formas de se manifestar. Assim como há formas de intervir. Se a PSP foi inoperante durante várias horas depois passou a ser à bruta porque batia em tudo a eito. Teve tempo de sobra para memorizar os autores de tal façanha. Quando a actuação, por quem a pratica, tem proporcionalidade nada disto acontece. Mas por vezes dá entender que gostam e aproveitam para molhar a “sopa”.
Todos os que assistiram aos acontecimentos ficaram indignados com a atitude de alguns manifestantes que ficaram ali a fazer finca-pé depois das Centrais Sindicais terem dispersado. O que se viu durante umas horas foi degradante. A PSP que ali fazia segurança foi insultada, ultrajada e agredida com pedras sem que para isso reagisse. Como disse fiquei indignado com o que estava a assistir. Pela inoperância da PSP e da brutalidade dos manifestantes. Quer queiramos ou não na democracia há formas de se manifestar. Assim como há formas de intervir. Se a PSP foi inoperante durante várias horas depois passou a ser à bruta porque batia em tudo a eito. Teve tempo de sobra para memorizar os autores de tal façanha. Quando a actuação, por quem a pratica, tem proporcionalidade nada disto acontece. Mas por vezes dá entender que gostam e aproveitam para molhar a “sopa”.
Ao contrário dos acontecimentos de catorze de Novembro de dois mil e doze os de ontem foram totalmente diferentes. Estavam frente a frente polícias e Forças de Segurança. Uns e outros tinham razão. As Forças de Segurança tinham e tem carradas de razão para se manifestar. Ali estava uma de quem fiz parte - Serviços Prisionais. Sei como eles sofrem no dia-a-dia e com falta de condições e cortes nos benefícios sociais. Também deles padeço. Embora esteja aposentado. Portanto compreende-se o seu descontentamento. Agora o que não se compreende é a sua actuação. O ultrapassar as barreiras de protecção foi uma má resolução. O virar as costas para a Assembleia da República acho uma boa ideia. Quem nos vira as costas merece o mesmo. Coisa diferente é a derrubamento das barreiras de protecção. Elas representam um muro. Assim como os condutores quando ultrapassam uma linha contínua não o devem fazer porque se forem apanhados são autuados o mesmo não o deviam fazer as forças de segurança: Dura lex sed lex. Com isto não estou a dizer que sou contrário às manifestações. Haja muitas por que motivos não faltam. O que se deve respeitar são as leis e a democracia. Às vezes julgamos que a estamos a defender e acabamos por dar cabo dela. Porque não falta quem se aproveite destas situações. E… eles estão vorazes.
Outro acontecimento que vem enobrecer o dia vinte e um de Novembro foi a Conferência na Aula Magna promovida por Mário Soares. Houve quem não gostasse. Nos fóruns das televisões e rádio não faltaram as dores de barriga. Alguns até disseram que está cadavérico. Outros dizem que devia estar calado porque roubou o País. Ainda outros dizem que devia estar a gozar a sua reforma e mordomias. Mas isso não é para Mário Soares. Qualquer um no lugar dele é o que fazia. Mas há pessoas que não suportam a tirania. E nós estamos a ser governados por tiranos. Gente sem escrúpulos. É desses que Mário Soares não suporta. Alcançaram os lugares, Presidência da República e Governo e esqueceram-se do prometido. Não respeitam a Constituição da República. Fazem de Portugal a sua coutada. E dos portugueses os seus criados. Por isso soube bem ouvir a onda de contestação da Aula Magna. As televisões deram só a abertura em directo. Cortaram a palavra a Carlos do Carmo e que lição de democracia estava a dar. Se fosse a Fundação Francisco Manuel dos Santos com o palrador António Barreto ou César das Neves não era interrompida. Depois ouvir Pacheco Pereira e os outros oradores fica-se com a ideia que a democracia vai vigorar por muito tempo. Haja assim pessoas. Que os fazedores das mentiras vão ter opositores. E que opositores.
Que Mário Soares perdure por muitos e muitos anos ao contrário dos jotas. Estes nada tem na cabeça. Ao contrário Mário Soares tem muita vida vivida e muita sabedoria. E é como o slogan ao vinho do Porto: quanto mais velho melhor.
Que este vinte e um de Novembro nos reponha a democracia que nos estão a roubar. Se no vinte e cinco de Novembro se defendeu a democracia porque não no vinte e um. Ou será que a direita quer ser diferente da extrema-esquerda.
Que Mário Soares perdure por muitos e muitos anos ao contrário dos jotas. Estes nada tem na cabeça. Ao contrário Mário Soares tem muita vida vivida e muita sabedoria. E é como o slogan ao vinho do Porto: quanto mais velho melhor.
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