Vasco Pulido Valente escreve hoje no jornal Público sobre a entrevista que Fernando Moreira de Sá deu à revista Visão na passada semana. Para ele a blogosfera e as redes sociais são um repositório de iliteracia. Uma manada de incultos, que invadem esse espaço, que devia estar ao dispor de celebridades como ele.
"O covil dos traidores"
Não se lembra que colaborou em programas duvidosos. Tais como no jornal de sexta-feira da sua querida amiga Manuela Moura Guedes. Depois vem defender Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel pelos ataques que Moreira de Sá e sua equipa lhe dedicaram.
Este homem é de uma verticalidade que nos deixa dúvidas. Ela vai para o lado que lhe convém. Não é que no tal jornal de sexta-feira a Moura Guedes só via José Sócrates como o mau da fita. Eram impropérios atrás de impropérios. Adjectivos atrás de adjectivos. Vasco Pulido Valente nunca saiu em defesa de José Sócrates. Sabia bem malhar em quem não estava presente. Se ao menos fossem factos. Mas eram inverdades. Nunca ninguém provou nada. Era: ouvi dizer.
Mas tanto ontem como hoje o azeite está a vir à tona. E, quando assim é desfaz todas as contradições. Julgavam que José Sócrates se mantinha sempre calado. Mas o programa “A Opinião de José Sócrates” aos domingos à noite na RTP1 está a desfazer as “verdades” e os seus opositores estão com receio da sua hecatombe. Nada mais clarificador que esta crítica à blogosfera e redes sociais.
Os paladinos da verdade e sapiência estão a ficar enervados com o avolumar das verdades que são ditas nas tais redes sociais. Vasco Pulido Valente até chega a dizer que por ali anda gente de má nota. Não se lembra de quando fazia parte de “O Espectro”. Nesse só escreviam os literatos. Presunção e água benta cada um toma a que quer.
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