O meu fado
Revoltado como eu,
o fado que eu vou cantar
é o retrato do meu
que nele vos vou mostrar.
Sou um poeta sem nome
que faço versos ao quilo
e bem morria de fome,
a contar com este asilo.
A versejar, deixo escrito
o que devia ter dito,
certamente noutra hora.
Mas a razão tem razões
que em certas ocasiões
não se deitam cá p´ra fora.
0 comments:
Post a Comment