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Monday, July 22, 2013

Não foi visto antes, o papa a ser transportado num pequeno automóvel utilitário numa visita oficial. Um vulgar e pequenino automóvel. Pelas imagens televisivas percebeu-se bem que ao longo do percurso qualquer um podia furar a segurança e aproximar-se do automóvel em que seguia o papa. Vê-lo a cerca de metro e meio, falar-lhe e escutá-lo enquanto ele acenava. Para melhor e mais proximidade Francisco baixou os vidros das janelas e ali seguia ao vento e à escuta das saudações da população (fiéis católicos ou não). Coisa rara. Um homem de vestes sem medos, próximo. De certeza que a querer aproximar-se ainda mais, talvez sair do carro… se a segurança permitisse. Francisco deve ser uma grande dor de cabeça para os seguranças e é seguramente alguém que não teme, considerando que o afastamento das populações que era prática dos seus antecessores nada têm que ver com ele.
Podemos não ser católicos, podemos ser católicos mas muito críticos do muito de mau que existe no Vaticano e na sua igreja por todo o mundo, o que não podemos é deixar de admirar Francisco e aquilo em que decerto ele acredita que deve ser um papa. Não um rei, não um príncipe. Sim um homem de Deus que quer a proximidade com os seus semelhantes, os seus irmãos. Há dogmas e máfias da igreja do Vaticano a caírem e muitos mais se esperam que caiam. O ribombar da queda já se ouve. Que nunca caia Francisco se continuar a agir como aparenta que quer e está a agir. (Redação PG)

Papa Francisco desfila de papamóvel pelas ruas do centro do Rio

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O papa Francisco percorre, neste momento, as ruas do centro da capital fluminense. Ele recebe o aceno de milhares de pessoas que se concentram nas calçadas. O desfile do papa começou na Catedral Metropolitana, onde ele embarcou no papamóvel, depois de ter percorrido de carro fechado o trajeto da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, até o centro do  Rio.
Francisco chegou à capital fluminense pouco antes das 16h, desembarcando na Base Aérea do Galeão, onde foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o governador Sérgio Cabral Filho, o prefeito Eduardo Paes e outras autoridades, além do arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, do cardeal dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do presidente do Pontifício Conselho para Leigos, cardeal Stanislaw Rylko. Esta é a primeira visita oficial do sumo pontífice ao Brasil desde que foi eleito, em março passado.

Cerca de 400 homens da Polícia Militar e dois helicópteros fazem a escolta do papa.

Edição: Aécio Amado

Polícia encontra bomba caseira no Santuário de Aparecida

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Brasília – Uma bomba caseira foi encontrada neste domingo (21) no Santuário Nacional de Aparecida, onde o papa Francisco irá celebrar uma missa nesta quarta-feira (24). O esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar de São Paulo foi chamado e detonou o artefato. Segundo a Polícia Militar (PM), "em nenhum momento, a vida de civis foi colocada em risco".
Em nota, a PM diz que se tratava de um cano aparentemente plástico, envolto em fita adesiva, "um artefato caseiro e de baixo potencial lesivo". O objeto foi encontrado ontem por volta das 11h30 durante um exercício simulado pelas forças de segurança no santuário. A bomba caseira estava no banheiro de um estacionamento.
A nota acrescenta que "episódios semelhantes faziam parte do treinamento das forças de segurança mobilizadas em Aparecida". O papa Francisco já está no Rio de Janeiro, em sua primeira visita ao Brasil. Ele participará, a partir de amanhã, da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Na quarta-feira, o papa deixará o Rio de helicóptero e irá até Aparecida (SP), onde deve chegar às 9h30, para celebrar uma missa e abençoar os fiéis. A visita deve atrair entre 150 mil e 200 mil pessoas.
Em todos os eventos com o papa, são esperadas mais de 1,5 milhão de pessoas. Mais de 20 mil agentes e militares vão trabalhar na defesa e na segurança pública, durante a JMJ, sendo 40 homens da Polícia Federal, que acompanharão o papa em todos os compromissos no Brasil.

Edição: Carolina Pimentel

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