"À Praça"
Oh Praça da nossa terra
És o orgulho da vila,
Mictório que nunca encerra
Há lá sempre um cu que asila.
És a pensão dos mendigos,
Abrigo dos namorados
Más línguas mas bons amigos
No banco dos reformados.
Aí quantas noites inteiras,
Reunidos junto de ti,
Foram abertas barreiras
Que a PIDE tapava aqui.
Quantas obras prometidas
A ti Praça abandonada,
Por teus filhos esquecidos
No pelouro da fachada.
Versos autoria: Rodela
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