Quando há muitos anos os mentores das festas da “Vila”, assim se chamavam, nunca lhes passou pela cabeça a projecção que vinham a ter. É sabido quando se dá início a um evento nunca se sabe o seu alcance. Há alguns em Freamunde que não vigoraram pelo tempo fora, caso de uma festa - julgo que a festa do Monte - que se celebrava na segunda-feira de Páscoa no lugar da Plaina. Festejou-se durante três ou quatro anos. Findou com o rebentar de um foguete nas mãos do senhor João Carvalho, o que originou a perda de uns dedos.
Era de cariz profano. E, sabe-se que quando assim acontece, a maioria da população de Freamunde é de origem católica, não deu o seu aval e assim terminaram como iniciaram: festa de amigos e até alguns diziam que era um encontro de borrachões. Não acredito nisso mas que diziam... diziam.
Outras ainda se celebram mas sem o fulgor de antigamente: S. José, S. António, Senhor e Senhora, Senhora da Conceição e S. Luzia, vão prevalecendo para orgulho de todos nós. Gostamos de preservar o que tanto custou a construir.
A prova provada é o que se passa com as festas Sebastianas. De ano para ano cada vez melhores. Não sei… até onde chegarão! Mas de uma coisa estou certo. Enquanto houver jovens, como os de Freamunde, é difícil elas perderem o fulgor que conquistaram.
Há anos eram três dias: sábado, domingo e segunda-feira. Começou-se a apostar na terça-feira, era uma passagem de testemunho à nova comissão e, este dia tornou-se numa nova noitada e até diziam que era para a "refrega".
Com o nascimento da Associação Cultural e Recreativa Pedaços de Nós começou-se a festejar a semana cultural o que veio dar outra realidade às festas Sebastianas.
Basta lembrar o concurso de quadras ao Mártir S. Sebastião, todos anos é bastante concorrido, e faz com que bastantes poetas populares de norte a sul do País concorram. Assim dá-se mais nome às Sebastianas e Freamunde.
No domingo anterior há o espectáculo dos vários grupos que compõem a A. C. R. Pedaços de Nós: Bing Band, Castanholas, Pedasons, Laços de Nós, Grupo de Poesia e Grupo de Teatro.
Basta lembrar o concurso de quadras ao Mártir S. Sebastião, todos anos é bastante concorrido, e faz com que bastantes poetas populares de norte a sul do País concorram. Assim dá-se mais nome às Sebastianas e Freamunde.
No domingo anterior há o espectáculo dos vários grupos que compõem a A. C. R. Pedaços de Nós: Bing Band, Castanholas, Pedasons, Laços de Nós, Grupo de Poesia e Grupo de Teatro.
Estas noitadas têm sido bastantes concorridas e do agrado de quem assiste e actua. Quem dera a certas festas e noitadas aqui nas proximidades a aderência e qualidade como as que se realizaram até hoje.
Tanto no domingo como ontem foram calorentas, não me estou a referir às altas temperaturas que têm assolado o País, mas sim ao calor humano. No domingo com a actuação do Bing Band e Castanholas e ontem com a Serenata de Fados de Coimbra demonstraram como é importante esta semana cultural.
Dizem que basta estourar um foguete no ar para o povo de Freamunde vir para a rua! Não é só por isso: é por Freamunde ser uma terra singular e de cultura.
Tanto no domingo como ontem foram calorentas, não me estou a referir às altas temperaturas que têm assolado o País, mas sim ao calor humano. No domingo com a actuação do Bing Band e Castanholas e ontem com a Serenata de Fados de Coimbra demonstraram como é importante esta semana cultural.
Dizem que basta estourar um foguete no ar para o povo de Freamunde vir para a rua! Não é só por isso: é por Freamunde ser uma terra singular e de cultura.
"O Fado de Freamunde"
Os versos que eu vou deixar
valham muito, valham pouco,
identificam um louco
bairrista... cá do lugar
Fi-los por amos à Praça,
ao Cortinhal, à Palmeira
e ao azul desta bandeira,
lençol da minha carcaça.
Mas não sou menos nem mais
que outro bairrista qualquer,
cá nascido e baptizado.
Aqui, até os pardais
vão ao Agrelo beber,
e cantam o nosso fado!...
Versos autoria: Rodela
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