RSS
Facebook
Twitter

Monday, June 10, 2013

Não podemos vacilar! Disse ele:

Vacilar -"Oscilar por falta de firmeza; tremer; perder o vigor, a força; enfraquecer, afrouxar; estar ou ficar indeciso, irresoluto; hesitar". É o que nos diz o dicionário português.
Foi com esta frase que o Presidente da República se dirigiu aos Portugueses nas comemorações do 10 de Junho em Elvas. O quanto devia ser fácil pronunciá-la. Mas nem isso sabe fazer. Podem atestar no que digo
Também as frases quando são ditas devem ser sentidas. E, sabe-se que o Presidente da República é um supérfluo. Nada diz e faz com sentido de justiça.
Atacou em tempos quem pôs o País a andar para a frente. Defende com unhas e dentes quem põe o País a andar para trás. Gente desta só merece o desdém dos Portugueses. 
Cavaco Silva, aqui refiro-me ao homem, não é merecedor da função que ocupa. Rege-se pelo individual e relega para segundo plano o colectivo. Não honra a Constituição da República que jurou cumprir. 
Pessoas assim não têm carácter. São como as meretriz. Só buscam o vil metal. Por isso o abdicar do ordenado como Presidente da República e preferir o da reforma.  Aqui se vê o respeito que tem pelo cargo. Depois tenta dar lições de patriotismo. É das pessoas que para eles primeiro está o ter e depois o ser.
Por isso não é de admirar a contestação e o pouco respeito que os Portugueses lhe têm. Fraco rei faz fraca a sua gente. E, neste momento é o que nos acontece. Tudo e todos fazem pouco de nós. Somos uns subservientes. Quem deu mundo ao Mundo anda agora a gatinhar.
Luís de Camões arriscou a vida, para salvar a nossa Portugalidade que é, os Lusíadas. O quanto deve estar arrependido por os deixar a tão fraca gente que até diz que o seu dia é o dia da raça.
Cavaco Silva e este governo usam o mesmo método que usava o Estado Novo. Tirar proveito para enaltecer os seus nomes. Só que uma parte do povo não está para isso e os vaiem. 
Custa! Mas quem vento semeou tempestades colhe.


(Perdigão perdeu a pena)

Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.

Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.

Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.

Luís de Camões          

0 comments:

Post a Comment

ban nha mat pho ha noi bán nhà mặt phố hà nội