Recital da Morte
Eu sou filho da razão,
não como o pão de ninguém
e à noite faço serão
p´ra ajudar quem o não tem!
Vim ao mundo p´ra dizer
que detesto o dom dos nobres
porque eu nasci p´ra viver,
sempre ao lado dos mais pobres.
Quando eu morrer, minha gente,
quero levar bem de frente
dois cravos nesta lapela.
Um representa o meu povo
o outro a luz do mundo novo
que iluminou o Rodela.
0 comments:
Post a Comment