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Monday, April 22, 2013

Que a voz nunca lhe doa:


Deixei de ver o jogo de futebol entre Benfica e Sporting que a SporTv transmitiu na noite de domingo para acompanhar a “Opinião de José Sócrates” na RTP. Há muita gente que não o fez. Preferem o jogo da bola, as suas incidências, ouvir os comentadores desportivos que as nossas tevês nos impingem. Para todos os gostos e feitios. Intitulam-se comentadores desportivos mas estão ali para defender a sua dama.
Sim! Aqui também os há, ou seja, abundam e é ver o que mais adjectiva. Em certas ocasiões as direcções de programação das três televisões - RTP, SIC e TVI - deviam colocar na parte superior direita do televisor uma rodinha vermelha para quem optar por aquele canal estar avisado pela linguagem imprópria. 
Também acontece em jornais e blogues. Embora antigo segue um exemplo. Parece que os meios justificam os fins.
Ninguém critica e não reclama pelas avenças que eles recebem. Essas avenças fazem parte dos impostos que se paga para os audiovisuais. Falam com dor de cotovelo e só está certo o que dizem. A maioria das vezes perdem o verniz. Digladiam-se não se importando com a figura que fazem. O seu clube nomeou-o e há que defendê-lo até ao tutano.
 
Por isso e por outras prefiro outros programas. E, assim, aproveito para ver e ouvir a opinião de José Sócrates. Foi o que aconteceu mais uma vez. 
Ao contrário dos comentadores desportivos se tiver que estar em desacordo com José Sócrates revelo-o. Mas até hoje o que ali diz tem sido uma realidade. 
Há quem o tenha criticado por dizer que a atitude de Cavaco Silva sobre o esquecimento do nome de José Saramago na feira do livro em Bogotá, Colômbia, foi humilhante e envergonhanteAqui veio outra vez a crítica ao termo usado.
O que se espera de quem foi pago para representar Portugal se esqueça de um Nobel da literatura portuguesa. Será que eles abundam em Portugal! 
Na entrevista que há dias deu à RTP usou a frase “narrativa” e a maioria dos comentadores ironizou. Mas, hoje aparece em todos os sítios e usada por esses mesmos críticos. Não me admira nada que envergonhante venha a ter o mesmo sentido.
Sobre a pequenez de Cavaco Silva apraz-me recitar o verso de António Aleixo: 
Eu não sei por que razão / Certos homens, a meu ver, / Quanto mais pequenos são / Maiores querem parecer.

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