Sempre foi terra de acolhimento. Outrora mais que hoje. É sabido que antes e a seguir ao vinte e cinco de Abril, Freamunde era escolhido, como passatempo de muitos habitantes concelhios e de fora do concelho.
Quer pela sua forma de vida e de gente; quer pelo seu bairrismo; quer pela sua cultura; onde se engloba o teatro, a música, as festas, feiras anuais e quinzenais, futebol, Rancho Folclórico e várias outras actividades.
Quer pela sua forma de vida e de gente; quer pelo seu bairrismo; quer pela sua cultura; onde se engloba o teatro, a música, as festas, feiras anuais e quinzenais, futebol, Rancho Folclórico e várias outras actividades.
Não é por acaso que ocorriam a prestar provas para jogador de futebol do S. C. Freamunde rapazes de todo o concelho e dos mais limítrofes, caso de Lousada, Paredes, Penafiel e S. Tirso. Na Banda de Música acontecia o mesmo.
Os cafés eram frequentados pela maioria de habitantes de Ferreira, Carvalhosa, Figueiró, S. Pedro da Raimonda, S. João de Covas e Figueiras. Hoje não acontece o mesmo. Estas terras evoluíram. Criaram meios socioeconómicos e assim deixaram de frequentar Freamunde assiduamente.
Na indústria as suas fábricas e oficinas empregava um sem número de pessoas também das freguesias acima referidas. Hoje não há tanta concorrência porque a maioria delas fecharam derivado à crise.
As suas festas, S. José - hoje desaparecida – S. António, Senhor e Senhora, Santa Luzia e as do Mártir S. Sebastião faziam ocorrer a Freamunde inúmeros forasteiros. Neste aspecto continuamos a ser muito visitados nestes dias, em especial nas Sebastianas, o que demonstra que se houver eventos o bairrismo volta a ser o mesmo. Em conversa com Freamundenses, a maioria é unânime em dizer que falta carisma a Freamunde.
As suas feiras quinzenais que eram ponto de encontro de vendedores e compradores davam a Freamunde mais-valia ao comércio.
Hoje não é assim. Não sei se a mudança de lugar contribuiu para isso! Julgo que não. A crise teve consequências.
Por isso o acorrer de várias figuras típicas que tornavam Freamunde mais típico.
Uma destas, o Rodela revela a sua tipicidade, no livro "Nacos de Vida" onde lhe dedica um verso que intitula: A história do "Camião" de Figueiras.
Figueiras era a freguesia de onde era natural e Camião, julgo, porque era carregador/descarregador de um.
Hoje não é assim. Não sei se a mudança de lugar contribuiu para isso! Julgo que não. A crise teve consequências.
Por isso o acorrer de várias figuras típicas que tornavam Freamunde mais típico.
Uma destas, o Rodela revela a sua tipicidade, no livro "Nacos de Vida" onde lhe dedica um verso que intitula: A história do "Camião" de Figueiras.
Figueiras era a freguesia de onde era natural e Camião, julgo, porque era carregador/descarregador de um.
Por uma forte razão
todos devem conhecer,
a história do "Camião"
porque é digna de se ler.
Este filho de Figueiras
dançarino de amazonas,
fazia as festas inteiras
de Freamunde e das zonas...
Ninguém o via zangado
de falar afidalgado,
óculos verdes e descalço.
Lá vinha ele aprumado
Freamunde era o seu fado
o do berço foi percalço.
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