Dizem que as nossas crianças aprendem mal e não tem espirito de iniciativa. Mas nada como testá-las. O Ministro da Educação resolveu este ano introduzir o exame ao quarto ano – antiga quarta classe. Os resultados só são conhecidos a doze de Junho, mas como na justiça, também na educação, há fugas de informação. Mas quando são por uma boa causa e não denegride o bom nome das pessoas não vem o mal ao mundo.
Mais a mais quando se constata que é uma realidade o escrito pela criança anónima, aqui entendo por bem o anonimato, trata-se de crianças e como tal são inimputáveis, embora Nuno Crato não o considere, pelo motivo de exigir a crianças de nove e dez anos que assinassem um o documento em como não levavam para a sala de aulas telemóveis.
Nas perguntas dos testes que, desde já se diga, se for igual ao que apresento, não deixa de ser “difícil” derivado ao grau elevado de dificuldade. Para isto não era preciso gastar dinheiro e tempo em exames.
No governo de Sócrates diziam que era só facilidades no ensino primário e no restante. Hoje, realmente vê-se como são exigentes. Há dias também num pré-teste sobre matemática dava para rir da maneira que o problema estava redigido.
Se isto são maneiras de avaliar o nosso ensino não sei o que é melhor. Sei que desta forma não se vai lá. O que o ministro dizia sobre o ensino antes de ser ministro faz-me lembrar a resposta do roto para o nu: que mal vestido vens tu.
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