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Monday, September 30, 2013

Ao iniciar este meu discurso tenho quase a certeza que as palavras me vão faltar. 
Podem estar descansados que o discurso não vai demorar o tempo dos de Fidel Castro, também não vai ser tão curto como o de Américo Tomás e lento como o de Vítor Gaspar. Não tenho oratória e dicção. Mas tenho o discernimento para ir rebuscar ao baú das minhas memórias exemplos passados. Não foi preciso ir ao seu fundo. Este que quero relatar ainda se encontra ao cimo das minhas recordações, embora se passasse, há vários anos.
Não sou militante do PS e pouca simpatia sinto desde que José Seguro é seu Secretário-geral. Podem vir os apupos e assobios, tomates ou ovos chocos não, a não ser que tenham um fato para me oferecer como foi lema de uma outra candidatura com as camisas. Quando subi ao palanque preparei-me para tudo. E a minha verticalidade não dá para andar com rodeios. Mais a mais que neste tipo de eleições quem as vence é o seu candidato e não o partido. Embora ajudado por este.
Fui colega de Humberto Pereira - já que falo em Humberto aproveito para homenagear o outro que teve uma renhida… mas vitória - no Sport Clube Freamunde, embora uns anos mais novo, aqui uso ênfase para salientar estes dois grandes nomes: Sport Clube Freamunde e Humberto Pereira.
Parece que o estou a ouvir: - Vai. Luta. A bola é tua. Para haver vitória tem de haver sofrimento. Era isto que nos incutia. Sabia bem ouvir esses incentivos. Era um líder nato. Não só por ter sido um brilhante jogador. Mas por tudo.
E, ao olhar e ter acompanhado certas palestras de Armanda Fernandez, quantas vezes, me veio à memória seu pai. Os incentivos que empregava nas suas decisões. A capacidade de absorver as opiniões dos outros. O entusiasmo que demonstrava e o sorriso aberto após o porta- porta que diariamente fazia pelas várias ruas de Freamunde. Correu bem - dizia. Houve um caso ou outro mas desculpa-se porque quem o provocou é um pouco idoso ou analfabeto e vai no que lhe dizem. Mas amanhã metemo-nos de novo ao caminho. Porque o caminho faz-se caminhando e não podemo-nos dar ao luxo de deixar nenhuma rua ou casa sem a nossa visita. Grão a grão enche a galinha o papo.
Outro momento me vem à recordação. Quando Humberto Pereira via um jogador novato mais atrevido na arte de fintar e dizia: - é isso mesmo! Inventa para criar espaço a outros jogadores. Na política é a mesma coisa. Quanta vez é preciso ir buscar forças para driblar o adversário. Porque como num jogo de futebol há quem não jogue limpo numa campanha política. E principalmente a campanha do PSD não o foi. Foi um fartar de vilanagem. Por isso esteja onde estiver Humberto Pereira ao saber dos feitos da sua filha há-de dizer. Força rapariga. Mostra aí de que raça são os Pereiras.
Sei que estou a ser enfadonho mas não me deixassem subir a este palanque. Como disse não sou pessoa de grandes conversas mas quando as começo entusiasmo-me e não dou conta dos minutos passar. Horas! - É o que me está a dizer!? Não estou a dar por isso. E dizia eu que não era como Fidel Castro, Américo Tomás ou Vítor Gaspar. Mas quando se comemora uma vitória não se olha a horas gastas. Tudo sabe bem. Acreditem que sim. Os pequenos discursos são feitos por quem foi derrotado que é o mesmo que dizer o nosso verdadeiro adversário. Gastou pouca cera e usou mais o maldizer porque julgava que Armanda Fernandez já era uma defunta. Aqui se viu de que fibra são as Freamundenses. Esta vitória é das mulheres de Freamunde. Julgo que a Armanda concorda.
Estou com um dilema. Quando via a esposa do Presidente da Junta de Freguesia de Freamunde dizia: ali vai a primeira-dama! Qual o tratamento a dar ao marido da nossa Presidente da Junta de Freguesia?
E com esta pergunta termino sem deixar de desejar uma boa presidência à Armanda Fernandez.
Disse.

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