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Wednesday, September 4, 2013

Mesmo que fosse quente:

Agosto deixou-nos sobre um calor abrasador e Setembro não lhe fica atrás. Estava previsto assim o tempo. Até há quem diga que estamos a ficar com um clima parecido com África. E as comparações são idênticas. Estive em Angola quase dois anos (1971 – 1973) e chego a essa conclusão. Também se dizia que a partir de hoje vinha chuva. Que bom que era! Fomos logo avisados que não íamos ter essa preciosidade. Que jeito que dava à agricultura, artesanal, que a outra tem sistemas de regas para valer nestas calamidades. O pior é a que se cultiva nos quintais. Os seus proprietários dizem que com este calor não conseguem criar nada. Desde tomates à hortaliça.
Em conversa com alguns lamentam-se pela ausência da chuva. Que saudades! Dizem. E aqui vem-me à memória a frase de João Pinto - o de Freamunde - há muitos anos: que não seja quente menino… que não seja quente. Mas neste Setembro que ainda demora a passar se fosse quente era bem-vinda. Mas, se há alguns que a desejam, outros, fazem preces para que isso não aconteça. São os que lucram com os incêndios. Nunca se viu tal. São incêndios e mais incêndios. Morte de bombeiro atrás de bombeiro. E o pior é que não se vê fim à vista. Por isso uma chuva neste momento era uma dádiva de Deus mesmo quente.         

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