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Sunday, September 15, 2013

Alguns moradores gostaram que ocorresse ali outros torceram o nariz. Nestas coisas é fácil haver estes antagonismos. É sinal que se vive em democracia. Sou dos que quando me convém assisto, quando não dou interesse, afasto-me. Por isso e como moro no local em que se realizava a sessão de esclarecimento desde o início da tarde fui para casa. 
Não para guardar lugar, mas sim, porque em Freamunde a partir de uma certa hora pouca gente se vê na rua, ou seja, no centro de Freamunde. E não é só de segunda a sexta-feira. Também aos sábados isso acontece. E o que os leva a fazer isso?
Dizem que é por causa de em Freamunde as tascas e casas de repasto não existirem. Assim, vão por aí afora e encontram as que lhes convém e passam um bom bocado de tarde. Pena Freamunde não estar preparado para essa finalidade: dizem. Já contrapus dizendo que deve ser pelo pão de fora ser mais saboroso. Disseram-me que não. Por isso o meu aconchego a casa ainda cedo.
Às vezes aproveito por pôr a minha escrita em dia que o meu blogue a isso me obriga. Foi o que aconteceu ontem. E quando estava a escrever um texto ouço o tocar de buzinas de carro e com curiosidade vim à varanda para me certificar do que se passava. 
Era uma pequena caravana de carros (cerca de 20) que faziam campanha pelo PSD. Até aqui tudo bem. As estradas são ponto de passagem e os donos dos carros pagam o imposto de circulação tem todo o direito de circular. Só que o voltaram a fazer em sentido inverso e parando em frente ao palanque que estava a ser preparado para a sessão de esclarecimento do PS, buzinando. Aqui notei uma certa provocação. 
Sei que o candidato do PSD, António Correia, não se fazia acompanhar por afazeres familiares. Porque senão fosse assim não permitia a segunda passagem uma vez que naquele lugar há bastantes alternativas de acessibilidades. Admirei-me de alguns que ali se faziam acompanhar ter tamanha atitude. Sempre os tive com certa urbanidade e aqui não se trata de claques como no futebol. Penso eu. Porque se assim for continuo a dizer que quem perde é Freamunde.
Daqui faço um apelo aos candidatos à presidência da Junta de Freguesia de Freamunde para alertar os seus apoiantes para que atitudes destas, ou outras, não se repitam. Os locais alugados ou emprestados durante uma sessão de esclarecimento devem ser sagrados: tipo Embaixada.
Sobre a sessão de esclarecimento entendo que correu bem e das mais participadas. Houve um pouco de tudo. Porco no espeto, cerveja, conversa entre amigos, ajuntamento de outros que noutras eleições apoiavam outro candidato e a actuação de Pedro Cachadinha & companhia. Quanto a mim uma boa aposta pois com o seu cantar ao desafio animou as hostes e de que maneira.
Nas várias conversas uns diziam que mudavam o seu sentido de voto. Que nestas eleições preferiam que o seu voto tivesse o efeito de “voto útil”. Por mim também digo o mesmo. Já o fiz nas outras eleições dando-o a Armanda Fernandez. É o que vai acontecer. E, que me desculpe o Nuno Leão e Nuno Neto. Não quero ficar com o peso na consciência que por um voto Armanda Fernandez e Humberto Brito não ganharam as eleições. E pelo motivo de ao dar o voto a eles (Nuno Leão e Nuno Neto) é o mesmo que o dar a António Correia e Pedro Pinto. Ouço esta argumentação da boca de muitos Freamundenses. São muitos anos do mesmo e sempre o mesmo. Se fosse para melhor o meu voto tinha outro sentido. Como é sempre o mesmo aposto na mudança. Vou fazê-lo por Freamunde.
Se daqui a quatro anos sentir que não valeu a pena modifico o meu sentido de voto. Sempre no voto útil. Porque nas autarquias deve estar primeiro a terra e a sua gente. 
E na candidatura da Armanda Fernandez e Humberto Brito é nisso que apostam e empenham a sua palavra. Porque terra sem pessoas não é terra nenhuma. É um deserto. E… é nisso que Freamunde se está a transformar.
Por isso termino dizendo: Que venha mais uma sessão de esclarecimento à minha porta de Armanda Fernandez que não torço o nariz.

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