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Tuesday, December 31, 2013

Quem devia acabar hoje era o governo:

Caminhava pela rua fora com dificuldade. O peso dos dias fazia-se sentir no seu “lombo” além do saco de sarapilheira com os poucos haveres que sobraram dos trezentos e sessenta e cinco dias. Sabia que o seu fim estava por horas. Por isso o arrastar pelas ruas da sua terra para todos verem o quanto é difícil chegar a velho. Nestas situações todos esperam a sua “ida” com alegria. Fazem festas. Gasta-se rios de dinheiro para comemorar a vinda de outro. Desde que o Mundo é Mundo é o que tem acontecido.
Mas se olharmos para o passado cada vez mais somos contemplados com anos piores. Mesmo assim continua-se a gastar rios de dinheiro para termos anos piores. O povo enlouqueceu. Fazem-se greves por tudo e nada. Porque não para mantermos este ano sabendo de antemão que vem aí um ainda pior. Mesmo assim este não foi tão mau como o que substituiu. Conseguiu a reposição de certas regalias sociais através do Tribunal Constitucional o que veio dar mais folga às finanças dos portugueses. Por isso não compreendo a ânsia de o mandarem embora. Usa-se dizer: “atrás de mim virá quem bom me fará”. É o que vai acontecer. Embora este fizesse esquecer o de dois mil e doze. Assim, aconselho a não se exorbitarem com a vinda do de dois mil e catorze porque as uvas passas vão sair estragadas.  
Depois desta reflexão vai continuar pela rua fora com dificuldade e o saco de sarapilheira com os poucos haveres que conseguiu juntar. Aliás, o que este governo permitiu que juntasse: miséria! Não se envergonha da sua situação. O mesmo está a acontecer a ele como aos idosos deste País. Só que com os idosos não lhes fazem festa e gasta-se rios de dinheiro: esperam que morram. 

Monday, December 30, 2013

Todos os dias são dias de aniversário:

Mas o de trinta de Dezembro tem muito de especial. Mais a mais quando é o oitavo na “construção” de um homem. Sim! Que de pequenino se torce o pepino. E o Diogo vai sendo torcido para essa construção. Os primeiros anos fê-los em casa dos avós paternos. Ali soprava as velas - conforme os anos - do bolo que a avó “Bina” lhe confeccionava. Enchia o peito de ar e de uma assentada punha a sala às escuras. Quem passa por estas situações sabe que ao acender as velas apaga-se a luz eléctrica do local onde se esteja a festejar o aniversário. Seja na cozinha, na sala ou na garagem. As crianças sabem isso. E… regra geral, nestas situações gritam: aaapppaaaggggaaarrr aaasss llluuuzzzeeesss. É uma gritaria em uníssono. Depois cantam: Parabéns a você, nesta data querida, muita felicidade, muitos anos de vida / hoje é dia de festa vivam as nossas almas para menino Diogo uma salva de palmas / Tenha tudo de bom do que a vida contém, tenha muita saúde e os amigos também". / Hoje o Diogo faz anos. Porque Deus assim quis. O que mais desejamos. É que seja feliz!
Mas sabe bem ouvir e ver a alegria do aniversariante e convivas. Não se importam do bolo. O que querem é brincadeira. E em redor lá escolhem os jogos a jogar: Play Station, Legos, Monstros, Aéreos, Futebol, querendo aqui imitar o Cristiano Ronaldo e que o aniversariante regra geral tem de ganhar. É que se assim não fosse a festa ficava estragada.
Ao ver a realidade de hoje vou ao baú das minhas memórias e recordo a malga de café com um trigo de quatro cantos que a minha mãe oferecia aos filhos quando faziam anos. Tempo difícil e pobre. Para dar essa prenda as finanças semanais iam padecer. E para demonstrar essa pobreza nesse dia não se dizia, aniversário. Dizia-se: fazer anos. Hoje tudo é diferente. Mas… nestes últimos aniversários do Diogo quase que aposto que não se importava de ser uma malga de café com o trigo de quatro cantos e em casa dos avós paternos. Não pode ser por força das circunstâncias. Tem de ser em La Ricamarie, S. Étienne, França, sua segunda terra e Pátria. Quase que aposto que trocava todos os presentes a receber por poder celebrar o aniversário na sua terra (Freamunde) e no seu Portugal. Mas como a situação não o permite que tenha um melhor aniversário que os outros sete.
De certeza que não vai ter muitos miúdos para apagar as oito velas. Assim como não se vão sentar em redor e escolher os brinquedos. Mas de uma coisa estou certo. Vai ligar o “brinquedo” do seu pai para brincar e apagar as velas, não na presença real dos seus avós, mas na virtual, nessa coisa maravilhosa que se chama computador e internet. E assim os avós, tia e primo paternos vão estar a assistir ao sopro das velas dos seus oito anos.
Que venham cheios de felicidade são os votos dos teus avós Manel e Bina, tia Sónia e primo Duarte.             

Sunday, December 29, 2013

A greve ao lixo em Lisboa:

António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tem feito apelos para os lisboetas reterem o lixo dentro de casa enquanto vigorar a greve. Acontece que há cidadãos que não querem cumprir o apelo. Para os lados de Belém, como se sabe, é onde há mais lixo em Lisboa, os moradores estão a contrariar o apelo e pedem para o depositar no Palácio de Belém pois dizem que é mais tonelada menos tonelada e que ali é onde está o maior contentor de lixo. 

Saturday, December 28, 2013



Humor fim-de-semana:

No primeiro dia após o casamento, diz o Maneli:
- Alzira, agora que és minha mulheri, vou explicar as regras.
- Às segundas à nôti vou à taberna com os mês amigos.
- Às terças à nôti há jogo de futebol que vou ver na taberna.
- Às quartas à nôti tenho treino de matraquilhos lá na taberna.
- Às quintas à nôti há vinho de borla para o pessoali.
- Às sextas à nôti há campeonato de sueca.
- Aos sábados e domingos preciso de descansari.
- Entendeste, mulheri?
Responde a Alzira:
- Tá entendido, homi. Cá para mim só há uma regra: cá em casa há sexo todos os dias. Quem tá, tá! Quem nã tá cá, estivesse!

Friday, December 27, 2013

Nacos de vida. Poesia de Rodela:

Desafiem o louco

O botão vai ficar ao Deus dará
corroeu-se, a balança já não pesa
se o louco se lembrar carregar lá
não vai haver razão que fique ilesa.

Vibrem os p´la injustiça condenados
o louco não atende o compadrio,
todos vamos ficar encarcerados
ele é quem vai vencer o desafio.

Anda assustado já quem te ruiu
com medo que essa cova que ele abriu
um dia seja a sua sepultura.

Louco, não custa nada ser defunto
dói menos quando morre tudo junto
ninguém mais ri da fome, com fartura!

O Natal passou:

Agora as pessoas esperam a vinda do Ano Novo. Não com a ânsia de outrora. Essa já era como costumamos dizer. Até o tempo nos lembra como este Natal foi pobre. A chuva que caía parecia lágrimas nas faces dos portugueses. Sim! Que quando chove há quem diga que são lágrimas da mãe Natureza. 
Os seres mortos não têm vida mas quase que nos fazem lembrar o contrário. E para não fugir a essa regra Freamunde também mostrou essa pobreza. Os tempos não estão para flostrias. Outras necessidades podem ser mais prementes. Assim para poupar há que inovar. E, com poucos gastos há que dar um aspecto de como é Freamunde. Terra e gente de eventos. Terra e gente de simplicidade. 
ban nha mat pho ha noi bán nhà mặt phố hà nội