Viva a Liberdade
Não há força que vergue este meu punho,
tem sangue de mil fogos dentro dele
e os meus poemas são feitos desta pele
dou sempre ali a cara, no seu cunho.
Nem a forja do tempo me queimou,
o meu vento soprou sempre mais forte
e não foi lá por ser de sul ou norte,
foi p´la razão que sempre ali citou.
Já nem o Anjo da Guarda a mim me guarda
se eu não contasse com esta espingarda,
a que chamamos força da razão.
Esses olhos nazis desesperados
pelos quais os meus são bem vigiados
já me tinham metido na prisão.
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